quarta-feira, 5 de dezembro de 2007




A poesia fica presa na garganta
Porque o vento leva consigo as palavras.
O tempo em greve
Traz a paz.
Não a paz dos cemitérios
Mas a paz de sorrisos longos,
De olhares voltados para o ponto mais distante do horizonte,
A paz que vem com a calma das ondas quebrando na praia
E com o carinho que fazem nas pedras.
O melhor da vida
É essa simplicidade do mar,
O vôo exuberante da gaivota,
A brisa calma que acarinha a pele,
O cheiro que o mar traz:
Cheiro de um amor perdido
Uma Atlantis guardada nas profundezas
Nas nossas profundezas.

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