sábado, 27 de dezembro de 2014

Indecisão...? Para o coração, não!


Minha razão clama por piedade
E jura que não é por maldade
Que tenta me aconselhar.
Fala que preciso dar passos certos
Não deixar ao vento, ao incerto
Aquilo que tanto primei em cuidar.


Preocupada diz a razão

Que não vale a pena a ilusão
Que pode ser mais um sonhar.
Tão certa de seus argumentos
Fala de tudo que já joguei ao vento
Em nome do verbo amar.



Me aconselha assim a razão:

Em não deixar ferido o coração
Que sempre custa cicatrizar...
Mas este tolo aventureiro
Diz pra mim, em tom matreiro
Que mais uma possível ferida
Não há de o matar...