quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Poeminha impaciente

Aguardar... Algo que me angustia.
Tenho ânsia em viver! Não posso simplesmente sentar, cruzar as pernas numa atitude de eterno prostrar...
Não posso simplesmente me colocar contemplativa diante de meus dias,
Esperando um novo ato da vida ou o fechar das cortinas.
É difícil ficar vendo o tempo escoar sem fazer nada,
Sem agir freneticamente numa tentativa boba de conter as horas, ou talvez de gastá-las duma vez!
A  guardar, mas o quê? Seria a minha impaciente vontade de mundo?
Seria a minha vida-não-vivida escondida no ato de aguardar...?
Não posso aguardar segundos que viram séculos em oportunidades perdidas,
Não posso esperar que o final de tudo chegue, sem que eu tenha desvirado meu próprio ser, me multifacetado, me reinventado diversas vezes, com diversas cores.
Aguardar, a  guardar, a  guarda  r...
Nada me fará te engolir por inteiro.