terça-feira, 25 de dezembro de 2007



"Há pessoas que transformam o sol numa simples mancha amarela, mas há aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol."



(Pablo Picasso)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007




Bela luz
Nuvem de felicidade
Encanto a me acordar.
Criança felina
Pequenos braços
A agarrar.
Em teu nome
Tem dois As
De amar
E é isso que eu vou fazer
É isso o que você me ensina.
Flor majestosa
Pequena rainha
Deusa maior.
Cristalinos olhos
De água marinha
Pequena ágata
Sol.
A alegria da minha vida
Ficou melhor
Depois que você chegou
Multiplicando
O que já era grande.
Em teu nome
Tem dois As
Te amar
Pequena Dana.

sábado, 22 de dezembro de 2007

Casamento...

É machista, mas achei mto engraçado...

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007



Dance...
Dance sua loucura.
Acompanhado ou não
Dance a sensualidade
O prazer
A solidão
Dance o seu ritmo
Ao vento ou no chão
Dance o que está por vir
E também sua tradição
Dance com a alma, ouvidos e mãos
E ao percorrer sua estrada, não caminhe... Dance!



Hoje escrevi algumas linhas pra você
Te lembrando de como era linda
A cidade à noite,
E de como conseguimos
Ver o sol nascer mais tarde...
Minha vida se explicou em algumas horas,
E o sonho teve inveja da realidade.
E a minha alma ficou em paz.



Você sorriu como sempre
Mas dessa vez eu não fiquei pra ver
Se por detrás do sorriso havia
Felicidade ou sarcasmo
Ou pior... descaso.
Você recitou em vão
Os versos que me faziam chorar
O azul desses versos não comovem
Quem conheceu o mar.
Não me venha dizer
Sobre enganos vividos
E luzes frias
Todos nós temos um céu de estrelas mortas
No quintal da vida.
Eu esperei e acreditei
No seu amor,
Cavalo de Tróia.



Sim, eu ainda guardo essas lembranças
Foram bons momentos pra mim
Não vejo razão para negá-los.
Também guardo cartas,
Guardo postais,
Guardo bilhetes,
Tudo o que me foi dado com amor, com carinho
Eu guardo porque isso me ajuda a ver que minha vida
Não foi desperdiçada até hoje
Fui e fiz feliz.
Guardo na memória as risadas,
Guardo os momentos em que me vi rodeada de gente
Os momentos em que a vida foi simples
Em que eu pude vê-la de forma clara.
Sim, eu guardo estas lembranças
Guardo coisas que podem trazê-las de volta pra mim
E, pelo menos por alguns instantes, eu as vivo novamente
Rio com elas, e meu coração se enche de esperança
De que o futuro me traga mais momentos pra lembrar.
Guardo minhas alegrias e boas emoções
Pois elas me fazem bem.
E quanto às tristezas,
Marcas que um dia já sangraram.
Bem, essas eu não guardo,
Elas é que me acompanham...

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Amigo




Certo poeta disse uma vez
Que amigo é coisa pra se guardar.
Não, amigo é coisa pra se deixar
Livre, solto, a correr, a cantar.
Amigo é coisa pra se levar
Dentro do coração mesmo que
Os olhos não o levem.
Amigo é sempre coisa pra se sorrir
Pra se sonhar, pra se abraçar
Mas, ainda assim, entendendo
Que ele poderá um dia partir.
Amigo é coisa pra se calar
Saber falar na hora certa
Amigo é coisa pra se perdoar,
E pra entender que cada cabeça é um universo.
Amigo é a união de universos
Por um laço feito de risadas,
Olhares, brincadeiras
E toda gama de momentos que possa existir.
Amigo é coisa pra se ligar
Falar bobagem,
Contar causo
Contar tristeza
Contar flores...
Amigo é coisa pra se respeitar
Sentir carinho.
Amigo é coisa pra se amar.


*Essa é dedicada a todos os meus amigos e amigas, principalmente a vc, Fran... Meu quibeeeeeeee, que agora não pode mais falar a palara proibida!! =D Bj Bj

domingo, 9 de dezembro de 2007




Dou um chute na saudade
Porque a vontade que tenho é de te abraçar
Eu estou lá fora
Mas não é por falta de amor a você
E sim por excesso de amor à chuva
Que cai, bate na janela e escorre para o chão
Eu escorro, me derreto
Mas eu volto pra chover em você
Eu volto...
O sol arde, e eu saí
Sim, eu amo você
Mas gosto de sentir o calor do asfalto sob meus pés
E eu queimo, tenho cor acinzentada
Sou a sinalização, sigo as estrelas que vão
Me levam para a tua porta
Eu volto,
Volto pra te contar
Que o mundo é fascinante
Que a grama é verde
Mas que ainda prefiro o teu semblante
Vou te contar
Como o mar se parece com o teu sorriso
Eu prefiro o teu sorriso
Amo o teu sorriso
Que vejo no mar,
E eu prefiro o teu beijo
Os teus lábios
E os teus beijos
Que o vento me traz.
O mundo é meu
E o que há em mim é teu
Eu volto,
Volto sempre pra me rever
Cuide bem de mim
Eu volto.
Voltarei sempre pra você.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007



Se eu te pedir pra ficar,
Vá até a porta e volte,
Me deixe sentir saudade de você.
Porque é na saudade que se vê
Se o amor é grande ou não...

Se eu te pedir que vá
Fique e conserte seu erro,
Me mostre seu desespero em pedaços.
Me pegue e me aperte em seus braços,
Não deixe que o amor acabe em vão.

Esqueça as palavras,
E os seus sentidos,
Perca o juízo,
Caminhe sem destino algum.
A vida inteira
É todo um segundo,
Esqueça o mundo
E lembre apenas de nós dois...

Não vale a pena olhar
Pra estas outras caras,
O amor é coisa rara de se ver.
Esteja certo ninguém vai entender
O riso fácil de olhos sem solidão...

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007




Para amar você

Eu te esqueço por um instante
Pra me lembrar de mim.
Pra lembrar que só penso em você,
E que só há você
Do meu início ao meu fim...

Eu me perco no escuro,
Pra você me encontrar.
Pra você tocar meu corpo e ver
Que é só você
Quem pode me salvar.

Quais são os dias
E alegrias
Que podem te prender?
Quais são os sorrisos,
E os abismos
Que me separam de você?

Há o seu retrato na parede,
E a sua sombra em mim.
Eu me afogo nesta solidão
Do meu coração,
Nesta saudade sem fim.

Quais são os versos,
E os textos
Que devo te dizer?
Quais são as flores
E os sabores,
Para amar você?

Quais tempestades
E saudades
Que devo te trazer?
Qual será a noite
Que ao meu lado
Você irá amanhecer...?



A poesia fica presa na garganta
Porque o vento leva consigo as palavras.
O tempo em greve
Traz a paz.
Não a paz dos cemitérios
Mas a paz de sorrisos longos,
De olhares voltados para o ponto mais distante do horizonte,
A paz que vem com a calma das ondas quebrando na praia
E com o carinho que fazem nas pedras.
O melhor da vida
É essa simplicidade do mar,
O vôo exuberante da gaivota,
A brisa calma que acarinha a pele,
O cheiro que o mar traz:
Cheiro de um amor perdido
Uma Atlantis guardada nas profundezas
Nas nossas profundezas.



Não te amo como o fogo na noite,

Que reluz e queima e fere,

Nem te amo como flechas em brasa,

Ou furacões de gelo.

Não te amo como a sede no deserto,

Nem como um pingo vermelho num universo branco.

Te amo simplesmente como se ama as coisas pequenas,

E tudo o que faz a vida ser vida

E a morte ser uma continuação...

Te amo como se ama os mistérios,

O desconhecido e o além.

Te amo com uma grande calma,

De quem tem a eternidade a seu dispor.

Te amo tão profundamente

Que a tua mão na minha pele se torna simplesmente

Uma continuação do meu corpo;

Te amo tão profundamente

Que a ausência do teu ser é a ausência de mim mesma,

E quando você fecha seus olhos,

É a minha mente que os sonhos rondam.



Falar bobagem
Comer brigadeiro na panela
Olhar os veleiros no mar
Descobrir desenho em nuvem
Andar descalço na grama
Abraçar uma árvore
Beber com os amigos
Ler cartas
Olhar fotografias antigas
Tomar banho de rio
Brincar na areia
Dançar na sala de estar
Contar piada
Ler romances
Conversar sem ter a necessidade de ser útil
Cantar numa roda de amigos
Observar uma criança brincar
Tomar banho de chuva
Tomar banho de sol
Ouvir sua música preferida
Cantar com a música do rádio
Regar flores
Brincar com um cão
Jogar dominó
Olhar as estrelas
Deitar na rede
Ouvir reggae
Escrever poesia
Tempo bobo.



Acróstico


Em se tratando de sentimento
Uma nova espécie nasceu
Toda iluminada e faceira
Em meio à rotina e à certeza da desesperança, que o
Atento acaso, com suas tramas
Moldou no encontro (in) esperado,
Ourives da vida fez nascer novo brilho nas manhãs

Mostrou a única certeza que devemos ter em meio a todas as certezas
Amor.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007




Vazia
A porta me observa
A te esperar.
Vadia
A tarde segue
Sem te trazer.
Junto versos, frases
Pra cantar
Pra esquecer
Que é você
Que não chegará.
Visto
Minha inútil tristeza
Espalho sobre a mesa
Meus sonhos
Que se perderam.
Repara
Que nem a lua hoje apareceu
E a única estrela que no céu se perdeu
Cantou, dançou
Falou que a dor
Quando é por amor
Morre mas volta
Como o sol a cada manhã.



Olhar o mar,

Ver o céu me faz bem.

O campo, flor, viajar

Sonhar além do que se pode

E ainda mais

Acreditar que o sonho vira

Realidade

Amanhã, talvez depois

Eu volte, chegue ou vá...

Eu vou sempre pra onde os anseios me levam

Gosto da vida simples

Complicar pra quê?

Gosto da dança que o vento faz

Quando passa entre meus cabelos

Gosto do movimento de dedos

Entre meus cabelos

E gosto do movimento dos lábios

Quando beijam com amor,

Prazer

É pra sentir, viver.

É bom sorrir

E chorar faz bem

Mas não quero demais...

Prefiro o olhar perdido

No horizonte

De olhos, pele, sorriso;

Ver o que faz bem

Alma.

Acalento, calma, sopro de vento

Brisa do mar,

Colo macio

Abrir os braços para o que vier

Aceitar,

Gostar.

Sou bicho do mato,

Simples como é

Que afaga sem nada pedir

Cuida, protege, aquece;

Mas fere quando é ferido,

Mata se for preciso,

Unhas retráteis,

Instinto.

Morada de desejo,

Parada de prazer

Sublime encontro

Entre essências

E encontrar o divino.

Ler, cantar, criar

Fazer meu destino

Continuar minha estrada torta

Nessa mata fechada

E talvez achar

O que meu coração veio buscar

Paz.

Ou mais que isso

Amor.

Será?

Só vendo, provando, sentindo

Entre meus dedos escorrer

Por entre as horas

Se perder

Me encontrar.