segunda-feira, 3 de dezembro de 2007




Olhar o mar,

Ver o céu me faz bem.

O campo, flor, viajar

Sonhar além do que se pode

E ainda mais

Acreditar que o sonho vira

Realidade

Amanhã, talvez depois

Eu volte, chegue ou vá...

Eu vou sempre pra onde os anseios me levam

Gosto da vida simples

Complicar pra quê?

Gosto da dança que o vento faz

Quando passa entre meus cabelos

Gosto do movimento de dedos

Entre meus cabelos

E gosto do movimento dos lábios

Quando beijam com amor,

Prazer

É pra sentir, viver.

É bom sorrir

E chorar faz bem

Mas não quero demais...

Prefiro o olhar perdido

No horizonte

De olhos, pele, sorriso;

Ver o que faz bem

Alma.

Acalento, calma, sopro de vento

Brisa do mar,

Colo macio

Abrir os braços para o que vier

Aceitar,

Gostar.

Sou bicho do mato,

Simples como é

Que afaga sem nada pedir

Cuida, protege, aquece;

Mas fere quando é ferido,

Mata se for preciso,

Unhas retráteis,

Instinto.

Morada de desejo,

Parada de prazer

Sublime encontro

Entre essências

E encontrar o divino.

Ler, cantar, criar

Fazer meu destino

Continuar minha estrada torta

Nessa mata fechada

E talvez achar

O que meu coração veio buscar

Paz.

Ou mais que isso

Amor.

Será?

Só vendo, provando, sentindo

Entre meus dedos escorrer

Por entre as horas

Se perder

Me encontrar.

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