
Olhar o mar,
Ver o céu me faz bem.
O campo, flor, viajar
Sonhar além do que se pode
E ainda mais
Acreditar que o sonho vira
Realidade
Amanhã, talvez depois
Eu volte, chegue ou vá...
Eu vou sempre pra onde os anseios me levam
Gosto da vida simples
Complicar pra quê?
Gosto da dança que o vento faz
Quando passa entre meus cabelos
Gosto do movimento de dedos
Entre meus cabelos
E gosto do movimento dos lábios
Quando beijam com amor,
Prazer
É pra sentir, viver.
É bom sorrir
E chorar faz bem
Mas não quero demais...
Prefiro o olhar perdido
No horizonte
De olhos, pele, sorriso;
Ver o que faz bem
Alma.
Acalento, calma, sopro de vento
Brisa do mar,
Colo macio
Abrir os braços para o que vier
Aceitar,
Gostar.
Sou bicho do mato,
Simples como é
Que afaga sem nada pedir
Cuida, protege, aquece;
Mas fere quando é ferido,
Mata se for preciso,
Unhas retráteis,
Instinto.
Morada de desejo,
Parada de prazer
Sublime encontro
Entre essências
E encontrar o divino.
Ler, cantar, criar
Fazer meu destino
Continuar minha estrada torta
Nessa mata fechada
E talvez achar
O que meu coração veio buscar
Paz.
Ou mais que isso
Amor.
Será?
Só vendo, provando, sentindo
Entre meus dedos escorrer
Por entre as horas
Se perder
Me encontrar.
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