quarta-feira, 5 de dezembro de 2007




Não te amo como o fogo na noite,

Que reluz e queima e fere,

Nem te amo como flechas em brasa,

Ou furacões de gelo.

Não te amo como a sede no deserto,

Nem como um pingo vermelho num universo branco.

Te amo simplesmente como se ama as coisas pequenas,

E tudo o que faz a vida ser vida

E a morte ser uma continuação...

Te amo como se ama os mistérios,

O desconhecido e o além.

Te amo com uma grande calma,

De quem tem a eternidade a seu dispor.

Te amo tão profundamente

Que a tua mão na minha pele se torna simplesmente

Uma continuação do meu corpo;

Te amo tão profundamente

Que a ausência do teu ser é a ausência de mim mesma,

E quando você fecha seus olhos,

É a minha mente que os sonhos rondam.

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